– Cronista esportivo dizendo que não torce para um time
– Imparcialidade, até porque o simples fato de escrever sobre um acontecimento já é um ponto de vista
– Gente querendo justificar uma merda qualquer, seja dele ou alheia, dizendo que é o exercício da liberdade de expressão
– Gente querendo evocar essa liberdade de expressão para supostamente justificar coisas feitas na má-fé
– O incrível unanimismo dos cronistas futebolísticos sobre os pontos corridos
– Outros estranhos unanimismos da imprensa em geral
– A Sociedade Interamericana de Imprensa dizer que representa os jornalistas, quando na realidade é entidade de donos de meios de comunicação em massa
– Os grandes meios falarem que defendem a pluralidade de opiniões
– Os grandes meios dizerem que seu compromisso é com o leitor
– Na incrível quantidade de fontes do sexo feminino com alguma fama e cujas profissões aparecem como “modelo”, sendo que não as vimos em passarelas ou ensaios fotográficos publicitários…
– Nas picuinhas textuais e informativas com as quais certos jornalistas encasquetam e que de maneira alguma irão alterar a qualidade informativa de um texto
– Na pele sempre reluzente da mocinha que aparece sensual na capa da revista masculina ou com cara de mulher de atitude nas femininas…
– Nas pálpebras inferiores dos fotografados, sempre sem linhas ou olheiras…
– Nas laterais dos olhos dos fotografados, que ficam sempre estranhamente gordas…
– Nos dentes invariavelmente brancos dos fotografados…
– Naquele capítulo dos manuais de redação que fala ser o compromisso do meio com a qualidade da informação
– Na real efetividade do manual de redação quando comparamos àquilo que realmente ocorre na redação. Talvez só mesmo na parte escrita…
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